Não é de hoje que algumas vias da capital são tratadas com descaso até por parte da população que não respeita os pontos certos de descarte de entulho e móveis usados. Os Ecopontos estão espalhados pela cidade justamente para isso e são mais de 120 espalhados por toda capital.
Na rua Melo Freire, no Tatuapé por exemplo, através do qual circulam 27 linhas de ônibus, entre os os bairros e a avenida Salim Farah Maluf sentido centro, é bem comum às margens da linha do trem, serem encontrados restos de móveis, tijolos, areia, cimento empedrado e até sofás e outros móveis abandonados.
O mesmo ocorre na Avenida Arraias do Araguaia, no Jardim Imperador – região de Vila Formosa; na rua Diamante Preto, no Tatuapé; rua Taubaté, no Carrão; e na rua Cipriano Rodrigues, no Aricanduva.
Questionada sobre a fiscalização nos bairros – uma vez que a Subprefeitura não tem sequer autonomia para falar a respeito – quanto mais resolver, a Secretaria das Subprefeituras não deu resposta.
“Eu acho um absurdo, a gente pagar tanto IPTU em São Paulo, para ter um retorno tão baixo. É lixo por toda parte, o pessoal cansa de reclamar que faltam áreas verdes em São Paulo, e faltam mesmo, mas acredito que falta limpeza também. Até um tempo atrás, a prefeitura multava a casa que tivesse o lixo acumulado na porta, sem levar em consideração a quantidade de usuários de drogas espalhados que abrem as sacolas de lixo, revirando o que se possa vender para comprar pedra e com isso, espalhando lixo. O que dizer do pessoal que descarta móveis, entulho, até lixo doméstico em vias públicas? Onde está a fiscalização nessas horas?”, reclama Diego Souza, morador da Penha de França.
Na Penha mesmo, embaixo do pontilhão Monsenhor Calazans, na famosa ladeira que segue pela Av. Celso Garcia até o topo do morro, é comum restos de lixo e entulho às margens dos trilhos, uma vez que o Ecoponto Tiquatira fica próximo, na rua Amorim Diniz, 415.
A Avenida Celso Garcia, que é importante corredor de ônibus na capital, ligando os bairros ao centro, além de revitalização, também precisa de limpeza, uma vez que os condomínios que a margeiam e que são recém construídos lidam com o excesso de lixo e descarte irregular em vários pontos.
A pergunta que não quer calar: Onde está o poder público e novamente: Por que não conceder às Subprefeituras, o poder de resolver as situações sem precisar pedir autorização às Secretarias? Algo precisa ser modificado.
Reportagem: Fernando Aires. Foto: Divulgação.
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